Rezende se manifestou sobre o assunto em evento promovido pela Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint). Ele diz que a legislação não impede que as empresas limitem o consumo de dados, e que interferir nos modelos de negócio seria um desincentivo à expansão de rede.
Embora a franquia esteja presente no contrato de diversas operadoras há anos, o assunto surgiu quando a Vivo alterou silenciosamente os regulamentos para novas contratações de banda larga. Maximiliano Martinhão, secretário de inclusão digital e internet do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, classificou a decisão da Vivo como uma “falha muito grande de comunicação”, gerando uma polêmica desnecessária. Leia também: Franquia na banda larga fixa: o que a lei diz? A posição da Anatel quanto ao assunto não é surpreendente. Em fevereiro, a agência enxergou a novidade como benéfica para os usuários que acessam a internet esporadicamente e pagariam menos. Na prática, não foi o que aconteceu: os novos planos da Vivo apenas vieram com franquia, sem a criação de nenhuma oferta de internet mais barata. Já que não podemos contar com a ajuda da Anatel, é bom pressionar os políticos para tomarem alguma atitude. O Instituto Beta para Internet e Democracia (Ibidem) levantou 25 projetos de lei relacionados à franquia de banda larga fixa. Com informações: Valor, Convergência Digital