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Registrada em janeiro na Europa e publicada no dia 13 de dezembro, a patente foi descoberta pelo Patently Apple e mostra um iPhone (ainda com design antigo) com a tela do Face ID exibindo a mensagem “Rosto não reconhecido”. Então, existe a possibilidade de utilizar a impressão digital para autenticar em uma página da web no Safari e, por fim, digitar a senha. O documento da Apple diz que técnicas de autenticação biométrica são geralmente incômodas, citando como exemplo o reconhecimento facial em duas dimensões, que exige que o usuário alinhe o rosto da mesma maneira durante o registro e em cada autenticação. Por isso, a empresa optou pelo Face ID com a câmera TrueDepth, que escaneia o rosto em vários ângulos e aumenta as chances de acerto.
Também fica em aberto a possibilidade de um recurso de autenticação biométrica no Apple Watch. Um trecho revela: “tais métodos e interfaces também reduzem o número de digitações desnecessárias, irrelevantes ou repetitivas exigidas em dispositivos computacionais, como smartphones e smartwatches”. Atualmente, o relógio tem um recurso que exige a digitação de uma senha quando você o remove do pulso. É claro que uma patente não significa que um produto será lançado ou mesmo está sendo desenvolvido — talvez nunca vejamos um iPhone com Face ID e Touch ID ao mesmo tempo. Mas é algo que outras empresas já vêm fazendo: o Huawei Mate 20 Pro tem um leitor de impressões digitais sob a tela e um sensor de reconhecimento facial em 3D no mesmo aparelho; a Samsung, mesmo implantando o leitor de íris nos smartphones mais caros, não abandonou o método antigo. E, embora isso pareça desnecessário no Brasil, a ideia pode funcionar bem em certos países. Em locais mais frios, talvez as pessoas estejam de luvas e o leitor de impressões digitais não funcione direito, então o reconhecimento facial entra em ação. Já em culturas islâmicas, por exemplo, em que as mulheres utilizam burcas cobrindo o rosto, não será possível ler os pontos da face, mas os dedos estarão livres para serem lidos pelo sensor.