O problema ocorria com o recurso de monitoramento ativo, que envia a cada 12 horas dados para o CCleaner melhorar a limpeza do sistema. Até a versão 5.4.4, os usuários podiam desabilitar a função a qualquer momento.

Na versão 5.4.5, porém, essa possibilidade deixou de existir. Já não era mais possível desabilitar o monitoramento em segundo plano e o programa continuava enviando dados mesmo que os usuários não quisessem. O CCleaner até oferecia o botão para impedir a análise dos arquivos, mas ele não tinha muita utilidade. Mesmo ao desmarcar a caixa de seleção que interrompia o monitoramento, o programa voltava a ativar o recurso ao ser reiniciado. Com o monitoramento habilitado, a ferramenta continua aberta mesmo que você aperte o botão de fechar. Neste caso, ela passa a exibir um ícone na barra de tarefas do Windows. E aí está outro problema da versão 5.4.5. Após a atualização, o CCleaner deixou de exibir, junto com o ícone, uma opção para fechar. O único modo para finalizar o programa era usar o Gerenciador de Tarefas do Windows e encerrar a tarefa, o que não é algo conhecido por todos os usuários. Para resolver o problema, a Piriform, desenvolvedora do CCleaner, decidiu voltar da versão 5.4.5 para a 5.4.4. Em um comunicado, a empresa disse que a medida servirá para realizar melhorias em uma futura atualização. “Estamos trabalhando para separar a funcionalidade de limpeza dos relatórios de análise e oferecer mais opções de controle”. Ela também prometeu divulgar quais dados são coletados pelo programa, qual a finalidade de cada um e como eles são processados. Desde 2017, a Piriform e, consequentemente, o CCleaner, são de propriedade da Avast. O valor da negociação não foi divulgado à época da compra, mas o acordo envolveu uma base de cerca de 130 milhões de usuários ativos do programa. Com informações: BleepingComputer.

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