Como manter a sua produtividade no home officeAjuste sua estação de home office e receba 10 em ergonomia
O novo escritório fica no Edifício River View, na Zona Sul de São Paulo (SP). Ele conta com salas para reuniões híbridas, “work café”, jardim, auditório e estúdio para gravação de conteúdo audiovisual. Mesmo com todos esses recursos, a Movile permite que os funcionários trabalhem de onde quiserem — escritório, casa ou outro lugar. Isadora Gabriel, diretora de pessoas da Movile, fala em “momentos presenciais intencionais”. O comunicado enviado à imprensa diz que haverá times remotos e outros reunidos no escritório, mas todos passarão por um treinamento. Em pesquisa com os funcionários, a companhia identificou que 85% preferem um modelo híbrido, e 20%, o remoto. (Provavelmente era uma pesquisa de múltipla escolha, já que a soma não dá 100%.) E a empresa dá benefícios para quem trabalha de casa. Entre as vantagens, há mobiliário para home office, vale mobilidade, parceria com uma rede de espaços de coworking, auxílio inversamente proporcional ao cargo e um cartão de benefícios para saúde, bem-estar e cultura.
Funcionários de big techs querem home office
Com a melhora na situação da pandemia de COVID-19, muitas empresas começaram a exigir que seus funcionários voltassem aos escritórios. Em alguns casos, essa política não foi bem recebida. O caso mais emblemático talvez seja o da Apple. Em agosto de 2021, a empresa divulgou seus planos de retorno ao trabalho presencial. Críticas de funcionários e a onda de infecções causada pela variante delta do coronavírus levaram a companhia a adiar a volta para 2022. Em abril deste ano, os funcionários começaram a trabalhar em um modelo híbrido. A partir de maio, a ideia é todos irem ao Apple Park, na Califórnia, pelo menos três vezes por semana. Mas teve gente que não gostou. Foi o caso de Ian Goodfellow, diretor de inteligência artificial da empresa e um dos mais importantes nomes da área. Ele defendeu mais flexibilidade para sua equipe. A Apple não foi a única a lidar com descontentamento dos trabalhadores. Funcionários do Google criticaram a volta ao trabalho presencial três vezes por semana. Eles citam os lucros recorde obtidos durante o período de trabalho remoto como prova de que a medida é desnecessária. O trânsito da região de San Francisco e os altos preços dos combustíveis também foram mencionados.