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A parceria estratégica ainda inclui um contrato comercial de dez anos para migrar a plataforma de dados da LSEG, e demais infraestruturas tecnológicas, para o Microsoft Cloud. Durante a vigência do contrato, a empresa financeira se comprometeu com um gasto mínimo em relação à nuvem, no valor total de £ 2,3 bilhões (R_jobs(data.conteudo)nbsp;15,1 bi). Segundo a Microsoft, o foco nesse primeiro momento será o fornecimento de “interoperabilidade” entre o Workspace da Bolsa e o Microsoft Teams, Excel e Power Point, além de outros aplicativos e uma nova versão da plataforma da empresa financeira. Em comunicado, a Microsoft disse que a união representa “um marco significativo para o futuro dos mercados financeiros e se baseia nos investimentos da Microsoft nos mercados de capitais e, de forma mais ampla, no setor de serviços financeiros”. Estima-se que a parceria deve gerar uma receita adicional de US$ 5 bilhões (R$ 26,5 bi) para a empresa na próxima década.
Relação entre empresas de tecnologia e financeiras
Segundo reporta o site Reuters, a preocupação dos reguladores se dá pelo excesso de confiança das empresas financeiras em poucos provedores de serviços de computação em nuvem, dado o potencial impacto no setor caso um desses provedores sofra problemas. Recentemente a União Europeia aprovou uma lei que introduz salvaguardas para provedores de computação em nuvem em serviços financeiros. Em resposta, a Bolsa de Valores de Londres disse que o vínculo com a Microsoft é uma parceria para colher os benefícios do “preço baseado no consumo”, e não um acordo tradicional do setor de serviços de processamento de dados. “Continuaremos a manter nossa estratégia multinuvem e a trabalhar com outros provedores”, disse David Schwimmer, presidente-executivo da LSEG. Fonte: Reuters