Provavelmente, você já passou pela experiência de acessar uma loja online e, pouco tempo depois, encontrar anúncios dos produtos consultados dentro do Facebook, às vezes até com preços mais baixos. Esse é um exemplo de rastreamento que a rede social faz com auxílio de cookies e outros recursos. Os termos de uso do serviço, quando aceitos pelo usuário, permitem que o Facebook faça esse tipo de rastreamento. Mas, para a Mozilla, empresas de rede sociais criam plataformas muito complexas, portanto, não é razoável esperar que os usuários compreendam totalmente as implicações do uso delas. A organização destaca, por exemplo, que o Facebook consegue fazer um trabalho de rastreamento praticamente invisível, de forma que, muitas vezes, é impossível determinar quando os dados estão sendo compartilhados.
É aí que entra em cena a extensão Facebook Container. Ela permite que o usuário acesse normalmente o Facebook no Firefox, mas isola a identidade dele do resto da web. O rastreamento que é feito por meio de scripts externos ou compartilhamento de cookies passa a ser mais difícil, portanto. O resultado é que o Facebook não vai conseguir mostrar anúncios baseados no seu histórico de navegação, por exemplo. Veja também: 6 dicas para evitar compartilhar seus dados pessoais com o Facebook De acordo com a Mozilla, a iniciativa não visa impedir o acesso ao Facebook, até porque a companhia não é a única que coleta dados dos usuários fora da sua plataforma. A intenção, sobretudo, é ajudar o usuário a se proteger dos “efeitos colaterais inesperados” do uso da rede social.