John Sudworth, correspondente da BBC em Pequim, teve acesso ao sistema de vigilância do governo chinês. Além da enorme quantidade de câmeras (que deve mais que triplicar para 570 milhões nos próximos três anos), a rede é equipada com uma tecnologia de reconhecimento facial para identificar uma pessoa rapidamente.
Uma central de monitoramento fica na cidade de Guiyang, no sudoeste da China. Para fazer o teste, o repórter teve sua foto cadastrada no banco de dados do sistema de vigilância estatal, que já possui as imagens de todos os habitantes. Então, ele foi andar pelas ruas como um “procurado”. A polícia o abordou em sete minutos.
— BBC News (World) (@BBCWorld) December 10, 2017 As câmeras chinesas têm inteligência artificial para detectar idade ou gênero, bem como ler placas de carros. E, como o sistema consegue identificar cada cidadão, é possível saber onde você esteve, por onde andou e com quem conversou durante toda a semana. Medo.