Câmara do Rio aprova Pix na Linha Amarela
No Rio de Janeiro, um projeto de lei do vereador Felipe Michel (PP) quer atualizar a lei de cobrança de pedágios da famosa Linha Amarela e do Corredor Presidente Tancredo Neves — Transolímpica — que liga os bairros de Curicica e Realengo. O texto prevê que os pedágios dessas duas estradas municipais aceitem Pix, cartões pré-pagos e por NFC, ou aproximação de cartão de crédito ou débito. A proposta foi aprovada na Câmara Municipal do Rio em segunda discussão, e agora aguarda a sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD). Em 2021, a Lamsa S/A e a Via-Rio S/A, concessionárias da Linha Amarela e da Transolímpica, foram obrigadas a instituir o pagamento em cartão de débito e crédito, graças a um projeto que criou a Lei nº 7004. O prefeito do Rio sancionou o projeto em novembro.
Mato Grosso e Espírito Santo já aceitam Pix em rodovias
No Mato Grosso, já é possível pagar qualquer pedágio rodoviário usando o Pix desde agosto de 2021, graças a um projeto de lei que alterava a disciplina de cobrança em pontos das estradas estaduais. O texto foi sancionado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). Vale lembrar que usar o Pix é válido para qualquer correntista bancário. O sistema de pagamento vem ganhando popularidade e, segundo uma pesquisa de dezembro feita pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), 71% dos brasileiros já usaram a ferramenta do Banco Central pelo menos uma vez. Já no Espírito Santo é possível fazer pagamentos em Pix em duas estradas: no pedágio da Terceira Ponte, em Vitória, e nas paradas da Rodovia do Sol, localizada em Guarapari, no sul do estado. Também são aceitas cobranças em cartões de crédito e débito e via NFC.
Texto no Senado prevê pagar vale-pedágio via Pix
Na esfera federal, um projeto de lei que tramita no plenário do Senado propõe incluir diversos meios digitais no pagamento em pedágios de rodovias federais. O texto prevê que concessionárias devem obrigatoriamente aceitar cartões de crédito, débito e a leitura de QR Code. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), autor do projeto, diz que as concessionárias de pedágio ainda adotam a “prática arcaica de apenas aceitar o papel-moeda”. O parlamentar cita que isso leva à perda de tempo, e pode provocar “graves transtornos”, caso o motorista precise ir a uma cidade local para retirar dinheiro no período da noite, ou em caso de viagens com a família. Outra proposta, do senador Wellington Fagundes (PT-MS) altera a lei do vale-pedágio obrigatório ao transporte rodoviário de carga para incluir o Pix. O texto menciona que a empresa fornecerá antecipadamente o benefício ao transportador, que pode escolher como será pago — em modelos digitais, como tags para passar sem parar em pedágios. Enquanto isso, muitas pessoas voltam do feriado de Carnaval pelas rodovias do Brasil, contando o dinheiro para depositar nas paradas. Seria muito mais prático e lógico debitar o valor da conta bancária, já que cada vez mais brasileiros controlam suas vidas finanças a partir do celular. Com informações: Gazeta e Diário do Rio