O lançamento mira nos casos de extorsão durante o roubo de celulares, por exemplo. E a preocupação não é em vão: em janeiro, a FecomercioSP sugeriu restrições para conter o aumento de sequestros e fraudes envolvendo o Pix. Em 2021, eu também revelei no Tecnoblog como era fácil aumentar o limite do Pix em boa partes do bancos, reduzindo a eficácia do sistema de segurança da plataforma de pagamentos. O Banco Central chegou a aplicar algumas restrições. O problema, no entanto, não foi resolvido em sua totalidade. E é aí que entram serviços, como o PagBank Seguro Pix, para proteger os correntistas em casos de transações digitais. Assim, a instituição dá um respaldo financeiro às vítimas de coação. Com cobertura de R$ 10.000, o seguro é voltado para saques, compras, Pix ou TED sob coação. O serviço garante indenização para perdas incorridas pelo titular quando for obrigado a sacar dinheiro, compras ou fazer transferências digitais. Já a aplicação ocorre quando o usuário ou membro da família seja ameaçado a sofrer lesão corporal caso não realize a transação. Mas existe um prazo para recorrer ao seguro. Segundo a descrição encontrada no aplicativo do PagBank, o serviço só será válido para dívidas que tenham sido feitas em até 96 horas anteriores à comunicação do fato à seguradora. Ou seja, é importante relatar o incidente quanto antes.
PagBank Seguro Pix cobre morte acidental e mais
O seguro ainda oferece cobertura de R$ 10 mil para morte acidental e invalidez permanente total por acidente. Outro benefício do produto parte da assinatura do Coursera, plataforma de cursos online, incluída sem custo adicional aos contratantes. Por fim, há um sorteio mensal com prêmios de R$ 30 mil, já descontando o Imposto de Renda. O PagBank Seguro Pix custa R$ 4,90 ao mês e só cobre as transações digitais realizada por contas do PagBank. Para assinar o seguro, é preciso realizar o seguinte passo a passo: O seguro será habilitado logo em seguida. Já o pagamento ocorrerá por débito em conta no dia da contratação do PagBank Seguro Pix.
Bancos lançam seguros para transações digitais
O furto e roubo de celulares está no radar das instituições financeiras. Afinal, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022 aponta que a digitalização das finanças é um processo que, infelizmente, deu tração a crimes que induz transações por estelionato. Os criminosos também se aproveitam da situação para “limpar” contas bancárias ao subtrair smartphones. Tudo isso resulta em uma triste realidade: só em 2021, ao menos um celular foi roubado ou furtado por minuto no Brasil. Enquanto isso, os bancos estão oferecendo soluções para conter os danos causados pela invasão de contas ou transferências sob coação. É o caso do Banco do Brasil, que lançou um seguro contra roubo de celular que também cobre transações realizadas sob coação física. A Bradesco Seguros anunciou um produto que segue outra proposta. Além das transações sob ameaça, o Seguro Proteção Digital cobre transações indevidas feitas por terceiros após perda, furto ou roubo do celular. Isso inclui Pix, TED e DOC, pagamentos de boletos não autorizados e recargas de celular – o smartphone do segurado não entra na cobertura. O C6 Bank, em parceria com a Zurich, apresentou o Seguro C6 Conta. A modalidade cobre transações feitas sob ameaça, sequestro, roubo ou furto qualificado, incluindo Pix, compras e saques. Também em parceria com o BNP Paribas Cardif, o Mercado Pago lançou um produto similar para transferências por Pix sob coação. Por fim, temos o Santander com o Seguro Transações. O serviço também atende transferências através de Pix, DOC, TED e TEF sob ameaça. Mas as situações de golpes e fraudes no qual o consumidor é enganado para realizar a transação não são cobertas pelo produto do banco espanhol.