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A Operação 2 Face — o nome é em alusão à expressão inglesa “two face” — mobilizou 300 agentes em Goiás, Roraima, Pará e Minas Gerais. Dos 31 mandados de prisão, 29 foram cumpridos apenas no estado goiano. Segundo a polícia, a quadrilha passou a atuar em Presidente Prudente (SP) em agosto de 2021 por meio de um esquema de fraude: os criminosos obtinham fotos de redes sociais e contas de mensageiro de parentes das vítimas. Em seguida, cruzavam informações para abordar um familiar próximo, dizendo que houve uma troca de número de celular, e pediam para que fosse feita uma transferência bancária. O motivo era um suposto problema no aplicativo do banco. Após sete meses de investigação, a polícia desvendou quem estava por trás do esquema que dava golpes no WhatsApp. Em comunicado, a Polícia Civil de Goiás cita que isso só foi possível graças a “atos legítimos autorizado pela Justiça” e pareceres do Ministério Público de SP (MP-SP). Agentes cruzaram informações abertas e sigilosas para obter 41 mandados de prisão preventiva; 56 mandados de busca domiciliar; e bloqueios e sequestros de contas com base em 41 CPFs. Além disso, foram confiscados criptoativos em 10 contas ilícitas.
São Paulo tem maior número de vítimas da quadrilha
As autoridades dizem que cerca de 2 mil pessoas de todo o Brasil foram vítimas do golpe no WhatsApp. Apesar de concentrar sua atuação em Goiás, a quadrilha cometia fraudes principalmente em São Paulo: foram 604 ocorrências desse tipo registradas no estado. Todos os suspeitos presos na Operação 2 Face irão permanecer nos estados de origem. Eles serão indiciados por estelionato eletrônico, falsidade ideológica, integração em organização criminosa, falsa identidade e lavagem de dinheiro. O Tecnoblog já mostrou como esse tipo de golpe usa engenharia social. Geralmente, o contato dos criminosos é feito com parentes próximos que não pensam duas vezes antes de fazer transferências para o filho, mãe ou pai pelo WhatsApp. Para se prevenir contra esse tipo de armação, a recomendação é evitar fazer transferências e expor dados pessoais após pedidos feitos por mensagens online. Em último caso, tente manter a calma e avaliar se a escrita do pedido de transferência é parecida com a do parente ou amigo em questão. Você pode pedir um print, foto ou outra prova de que a pessoa que está do outro lado da conversa é conhecida e não um criminoso. Com informações: g1