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Um dos destaques das novas GPUs da AMD é o suporte a portas DisplayPort 2.1, com largura de banda de 54 Gbps — em comparação, o DisplayPort 1.4 atinge 32,4 Gbps, e o HDMI 2.1 chega a 48 Gbps. Esse aumento expressivo possibilita entregar altas taxas de atualização com HDR e VRR (taxa de atualização variável) em resoluções mais altas, incluindo o 8K. Foi nesse momento em que a empresa confirmou o lançamento dos primeiros monitores gamer 8K, com destaque para a nova versão do Odyssey Neo G9 da Samsung. Poucas informações foram divulgadas, mas está confirmado que o modelo 2023 do periférico será o primeiro do mundo a contar com um painel “8K ultrawide”, e há uma prévia do design, que não parece sofrer grandes modificações, incluindo assim a iluminação RGB no círculo traseiro. Fora isso, o aparelho suportará FreeSync, a tecnologia de VRR da AMD, além de obviamente embarcar portas DisplayPort 2.1. A partir do nome, também é possível inferir algumas informações: por ser um dispositio “Neo”, a novidade pode contar com um painel VA LCD munido de iluminação Mini LED, trazendo alta taxa de atualização, brilho intenso e HDR avançado, provavelmente contando com mais de 2.000 zonas de iluminação. Dito isso, esses detalhes são apenas especulação no momento.
Apesar de ser uma notícia animadora para entusiastas, é importante ter em mente que o “8K ultrawide” não é exatamente o 8K padrão, trazendo na verdade uma quantidade menor de pixels, como destacou no Twitter o canal Gamers Nexus. Enquanto o 8K padrão apresenta um total de 33,2 milhões de pixels, o “8K ultrawide” contaria com “apenas” 16 milhões de pixels, estando mais próximo de um 4K ultrawide — a efeito de comparação, o 4K padrão traz pouco mais de 8 milhões de pixels. A própria AMD reforça esse ponto quando olhamos nas entrelinhas: no slide dedicado ao monitor, a empresa inseriu uma frase em que destaca “8K apenas na horizontal”. De toda forma, a existência desses monitores indica que o mercado deve realmente focar em resoluções ainda mais altas, ponto importante quando consideramos que soluções como a RTX 4090 já têm mostrado fôlego para rodar títulos em 13K e até mesmo em 16K.
Linha Radeon RX 7000 suporta até 8K a 165 Hz
Baseada na microarquitetura RDNA 3, a família AMD Radeon RX 7000 é a primeira do mercado focada em jogos a contar com chiplets. As duas novas GPUs — a topo de linha premium RX 7900 XTX e a flagship RX 7900 XT — mesclam 1 GCD (Graphics Compute Die, algo como “die de computação gráfica”), onde estão concentrados os núcleos de processamento e as estruturas focadas em Ray Tracing e IA, com 6 MCDs (Memory Cache Die, ou “die de cache de memória”), que abriga o Infinity Cache e a interface de VRAM. Com esses e outros aprimoramentos, os lançamentos seriam até 70% mais potentes em processamento tradicional em comparação à RX 6950 XT, placa mais poderosa da geração anterior, e 50% superiores em Ray Tracing. Utilizando upscaling com FSR, a linha poderia entregar taxas de quadros médias de até 80 FPS em 8K, colocando-as em um patamar próximo da RTX 4090, ao menos em teoria. Para tirar proveito disso, as GPUs estreantes adotam portas DisplayPort 2.1 com largura de banda de 54 Gbps, tecnologia ausente na concorrente, que possibilitaria o suporte a monitores 4K a 480 Hz ou 8K a 165 Hz, estando “preparadas para o futuro”. Ambas estão previstas para chegar ao mercado em 13 de dezembro, com preços sugeridos de US$ 899 (~R$ 4.600) para a RX 7900 XT e de US$ 999 (~R$ 5.115) para a RX 7900 XTX. Fonte: SamMobile